O LIVRETA CHEGOU!
Hoje é um dia especial, o livreTA oficialmente nasceu e você está recebendo o primeiro envio com textos inéditos, o 1º conto da Série "As Marias" e muitas novidades.
Obs: A Série “As Marias” trará as histórias de 12 mulheres cearenses com personalidades e casos únicos que vão te emocionar e divertir.
Os envios do livreTA vão acontecer quinzenalmente sempre às quartas-feiras às 19h e trarão alternadamente contos da Série “As Marias” e “Amores Modernos”. Além de outros conteúdos sobre leitura, filmes, séries e reflexões sobre a vida.
Através do livreTA você vai ficar por dentro de novidades sobre meus projetos, palestras, eventos e lançamentos literários, além de ter acesso a ofertas especiais que você vai amar.
O livreTA é gratuito, mas você tem a opção de apoiar meu trabalho (caso deseje e se sinta à vontade) assinando um dos planos.
Tudo o que eu quero é que você curta cada envio, se divirta com cada texto e acompanhe meu trabalho que é feito com todo carinho para você que ama ler e quer apoiar a literatura nacional independente.
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SÉRIE AS MARIAS
CONTO 1- MARIA FERNANDA
Mal colocou os pés na rua em direção ao Fiat Uno branco e sentiu uma mão pesada arrancando seu celular das mãos. A guerreira despertou. Sem pensar, correu atrás do ladrão. Não ia deixar barato, não ia permitir que aquele infeliz roubasse o Samsung que lhe servia há 3 anos.
O meliante dobrou a esquina, ela se manteve atrás dele, ofegante, mas inteira. Os treinos na academia iam mostrar serventia agora.
Um jeb, um direto e o pivete arriou para trás.
— Devolve meu celular, ladrão.
O rosto pálido denunciou que ele não era experiente no ramo, talvez um Zé Ninguém necessitado, usando a tática errada para sair do buraco. Por meio segundo ela sentiu mais dó do que raiva do sujeito, mas rapidamente recobrou a força e tomou o celular das mãos dele.
— Some da minha frente antes que eu quebre a sua cara.
O sujeito quis revidar, mas desistiu quando ela mostrou o punho pronto para outro golpe. Já tinha percebido que ele não estava armado, provavelmente um iludido achando que o mundo do crime era a melhor opção para sair da vida de merda que ele com certeza tinha.
— Nunca mais rouba o celular de ninguém, ouviu? Vai estudar caralho.
Depois que ele saiu correndo e sumiu no muro da esquina, Mananda ensaiou um choro, mas lembrou que não tinha tempo para isso. Entrou no carro, encostou a cabeça no banco, colocou a toalha na boca e emitiu um grito mudo enquanto procurava as chaves para dar partida.
Num ímpeto emocional voltou no quarto do filho e o olhou por alguns segundos antes de beijar suas bochechas rosadas. Aproveitou para observar a mãe que também dormia no quarto ao lado e suspirou encarando a rotina pela frente.
Trinta minutos depois, demonstrando uma calma disfarçada, tentou seguir o curso normal do dia e estacionou em frente ao Condomínio Marés, na Maraponga e se dirigiu à piscina onde a turma já esperava para a aula de hidroginástica.
— Chegue, Mananda, vai querer a tapioquinha com leite de côco hoje?
— Obrigada, dona Argelina, mas hoje não tô com fome.
— Não precisa tá com fome não, menina. Quando tu vê a cara dela, desce chega chia.
— Hoje não — ela disse engolindo o gosto amargo do início daquela manhã.
— Você precisa se alimentar melhor. Saco vazio não fica em pé.
Um sorriso quase inexistente foi a resposta. Dona Argelina se virou para o marido que por acaso era porteiro do prédio e observou.
— Viu Zé? A bichinha tá boa não, hoje.
— História, mulher. Deixe ela. É só cansaço mesmo. Essa vida de fitness não é fácil não.
— Essa menina trabalha demais, uma hora dessa já tá aqui e só chega em casa de noite.
— É a vida Argelina, é a vida.
Enquanto sorria para as senhoras e orientava os exercícios, Mananda engolia a raiva, junto com o cuspe amargo fabricado pela vontade de esmurrar o mundo. Mas foi olhar para a foto do filho na tela do celular e o sangue circulou mais doce pelo corpo inteiro.
— Olha a zuada, bando de tagarelas, foco no exercício — brincou com a turma.
— Se a zuada que é o tempero — respondeu dona Inês.
— 5 séries ao invés de 3 pelo desaforo viu dona Inês? — respondeu bem-humorada.
O celular vibrou e a foto do filho apareceu na tela. Era por ele que ela acordava todo dia às 5 da manhã e dava 10 aulas por dia. Amava a profissão, mas não amava a rotina. O dia todo fora, de condomínio em condomínio, dava uma renda razoável no fim do mês depois que descobriu que trabalhar por conta era mais rentável que vender a alma para as academias, mas ainda não era suficiente para trocar de carro, pagar uma babá e ter mais tempo livre.
Adoraria estar na Beira Mar, sob o sol de sua cidade, Fortaleza, curtindo o filho e exibindo o corpo que as horas de treino havia emoldurado. Preferia estar patinando e sem tantas preocupações na cabeça. Mas a realidade era outra.
Enquanto pensava na vida, observou um auê na portaria do condomínio, a moça do cabelo roxo estava entalada no portão com umas 200 sacolas tentando entrar sem conseguir a permissão da síndica. O dia não tinha começado bem, mas ela conseguiu sorrir ouvindo a moça gritar: “Diz pra essa lacraia que eu trabalho no Brechó da Meire e estou trazendo encomendas das clientes do condomínio. Depois continuou a aula sem tirar da cabeça o incidente com o ladrão antes de sair de casa.
Corrigiu a postura do ombro de dona Eva, a posição das pernas enquanto Tânia fazia abdução lateral e pediu silêncio e concentração para as senhoras tagarelas que iam para a aula mais motivadas pelos bate-papos e fofocas do que pelos exercícios. Pediu que a turma permanecesse com pernadas alternadas enquanto atendia o telefone que tocava insistentemente há no mínimo 3 minutos.
— Pelo amor de Deus mãe, me fala que tá tudo bem, eu tô no meio de uma aula.
— Ele tá chorando muito, tem um calombo na cabeça, vem pra cá agora.
Que dia de merda, pensou. Explicou para a turma que precisava interromper a aula, mas que iria repor os minutos que restavam outro dia e apanhou a bolsa em meio a dezenas de perguntas das alunas que queriam entender o que estava acontecendo.
Enquanto dirigia Maria Fernanda lembrou do pai, da vez em que ele fez um curativo com band-aid sobre o corte raso que a queda de bicicleta lhe causara. Ele saberia o que fazer numa situação como essa, ele sempre sabia de tudo. Ela só queria fechar os olhos e deitar numa cama quente enquanto ouvia a voz dele, rouca cantando pela sala. Ela só queria o um último abraço, uma última piada, uma última palavra. Ela sempre dizia para o filho que a gente pode realizar todos os sonhos, mas depois que o pai decidiu partir de repente ela sabia que nunca poderia tê-lo de volta por mais que sonhasse com isso.
Mafer, Fê, Nanda, Nandinha, ele não aceitou nenhum dos apelidos mais comuns, queria que a filha tivesse um apelido único. Foi dele a ideia de Mananda e ela tinha certeza de que toda vez que alguém a chamava por este nome era a voz do pai que ouvia. Luke também sentia falta do avô, mas sabia que ele não iria voltar.
Foi por poucos centímetros que o carro não bateu no da frente, enquanto lembrava do pai.
— Só podia ser uma mulher no volante. — gritou o cara da esquerda.
— Vá pra baixa da égua — ela respondeu como boa cearense.
Não tinha como começar de novo? Virar o dia pelo avesso pra ver se ele tinha outra cara? Que droga!
Quando chegou em casa, a mãe estava lendo uma revista enquanto Luke brincava com sua coleção de carrinhos.
— Você me tirou da aula de novo por nada, mãe?
— Eu fiquei nervosa, ele caiu da janela.
— E por que não me avisou que tinha sido só um susto?
A resposta foi apenas um olhar triste.
Ela deu a volta no sofá, sentou no braço dele e afagou a cabeça da mãe.
Eu sei que você sente saudades, mãe, todos nós sentimos, mas a senhora não pode me tirar de uma aula toda vez que se sentir sozinha ou triste. E não pode inventar mentiras sobre o Luke porque isso me deixa preocupada. Em breve, vai ter alguém pra cuidar dele, a senhora não vai mais precisar ter esta responsabilidade, eu prometo.
A mãe pousou as mãos sobre as dela e se aquietou em seu corpo.
Pediu à vizinha Mercedes que ficasse de olho em casa, que segurasse as pontas até a noite porque naquele dia as coisas estavam meio tortas. Beijou o filho, prometendo sorvete quando viesse e voltou para o Condomínio Marés seguindo com 2 aulas para um grupo de 6 idosos. A porta da sala de ginástica abriu e a voz ecoou a melodia nada convencional:
— Vivi no cabaré, no cabaré me criei, no cabaré vou viver, vou dar até morrer.”
Uma senhora de cabelos brancos e pele flácida caminhava pelo pátio só de calcinha cantarolando sem nenhum pudor.
— Ihi, eita Zé, hoje tem show, espera a chiqueza descer pra calar a Adalgisa.
Mal Argelina fechou a boca, lá estava a síndica enrolando a avó com um lençol e empurrando a velha elevador para dentro, enquanto repetia: tão olhando o que bando de cão? Esclerose, já ouviram falar? Vão procurar o que fazer ao invés de ficar de olho na vida dos outros.
— Mentirosa, ela pensa que a gente não sabe do passado da família dela.
— Deixe estar, preciosa, que um dia as coisas se revelam — respondeu o marido.
— Mananda, você é obrigada a ver cada coisa neste prédio, mas só digo que isso não é nem metade do que acontece por aqui. Hein, Zé. Diz aí pra ela o que acontece por aqui.
— Deixa quieto, preciosa.
O restante do dia seguiu normal, mas ela ligou para casa diversas vezes para saber do filho e da mãe. Era responsabilidade dela cuidar deles e mantê-los bem.
Às sete da noite ela entrou no tatame, estava exausta, mas não podia parar. O campeonato estava se aproximando e ele era a única rocha em que ela se segurava naquele momento. Ser campeã estadual de muay thai lhe daria um bom prêmio em dinheiro, além de parcerias com marcas e diversas outras atividades remuneradas. Mas ela sabia que a verdadeira motivação era o pai que antes de morrer já a chamava de minha campeã.
Um cruzado a derrubou no meio do pensamento.
— Vai pra casa Nan.
— Mananda — ela retrucou.
— Vai descansar — ignorou.
— Marcelo, quantas vezes você já me viu cair no tatame?
— O que você comeu hoje?
— É minha babá agora?
— Eu sei que esse campeonato é importante, mas você não vai vencer se não se cuidar. Já se olhou no espelho hoje? Viu sua cara? Você não tá bem.”
— Foi só um dia difícil, você sabe que não é sempre assim.
— Eu sei que você não anda comendo bem. Não adianta saber os golpes se você não tem força para ficar em pé.
— A rotina é corrida, às vezes eu esqueço, só isso.
— Você não precisa carregar o mundo nas costas.
— E enquanto eu tiro o mundo das costas quem paga as contas? Quem cuida do Luke, quem cuida da minha mãe? Quem cuida da vida adulta?
— E quem vai cuidar das contas, do Luke, das responsabilidades se você morrer?
— Menos drama, Marcelo, segue o treino.
Ele se aproximou e segurou as mãos dela, enormes com as luvas suadas. Desabotoou, puxou, enquanto olhava para ela, sério.
— Você pode pedir ajuda, não precisa fazer tudo sozinha.
— E quem vai me ajudar? Ahn? Na prática, a quem eu vou pedir ajuda?
Ele se aproximou, de frente, tocou os braços dela, a olhou nos olhos, bem no fundo. Queria dizer que era apaixonado por ela, que cuidaria dela, que dividiria o peso, que a carregaria no colo se fosse preciso, mas falou apenas:
— Eu te ajudaria se você deixasse.
Ela queria responder: “eu deixo”. Mas simplesmente apertou os lábios e deu as costas apanhando as chaves do carro.
Francy Lima
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O MUNDO SE RENDE A FERNANDA TORRES E O BRASIL?
Pois é, finalmente o cinema nacional foi premiado e Fernanda Maravilhosa Torres é a primeira mulher brasileira a ganhar o Globo de Ouro.
A partir disso, o nome da atriz bateu record de buscas, menções e conteúdos no Google e redes sociais. De repente todos os brasileiros descobriram a Fernanda, todo mundo se encheu de orgulho de ser brasileiro, a arte nacional subiu no pódio.
Até aí tudo lindo, mas a grande questão é que brasileiro sempre precisa da validação externa, sempre esperamos que os estrangeiros nos digam que somos bons, sempre precisamos de alguém de fora aprovando o que é nosso para, enfim, nos darmos conta de que sabemos fazer as coisas.
O Brasil sempre foi o melhor produtor de novelas. Nossas novelas são exportadas para todo o mundo, mas nem todo brasileiro se orgulha disso. Nós fazemos o melhor humor do planeta, mas nem sempre nos atentamos para isso. Nós temos filmes e séries incríveis, mas estamos de olhos apenas em Hollywood. Temos uma música fenomenal, mas sempre preferimos quem é de fora. E pensando nisso, eu pergunto:
E se a Fernanda tivesse ganhado um prêmio nacional? Os brasileiros teriam tomado conhecimento? Estariam tão orgulhosos?
E quem é a Fernanda Torres? Grande maioria das pessoas do país nunca tinha ouvido falar neste nome, muita gente não tem ideia de que a Fernanda Torres iniciou sua carreira aos 13 anos, que seu pai Fernando Torres foi um dos grandes artistas do Brasil, que sua mãe Fernanda Montenegro é uma das maiores atrizes deste país.
Será que as pessoas sabem que a Fernanda Torres é além de excelente atriz, uma escritora maravilhosa, uma roteirista, produtora, host, multi artista impecável?
Carreira no Teatro: Fernanda iniciou sua formação na escola de atores O Tablado, destacando-se em diversas peças teatrais ao longo de sua carreira. Sua versatilidade e talento no palco consolidaram sua reputação como uma das atrizes mais respeitadas do teatro brasileiro.
Carreira no Cinema: No cinema, Fernanda Torres participou de cerca de 20 filmes notáveis, incluindo "Kuarup", "Terra Estrangeira" e "Casa de Areia". Sua atuação em "Eu Sei que Vou Te Amar" lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes.
Carreira na Televisão: Na televisão, Fernanda é lembrada por papéis marcantes em séries como "Comédia da Vida Privada", "Os Normais" e "Tapas e Beijos", demonstrando sua habilidade tanto para o drama quanto para a comédia.
Literatura e Roteiros: Além de sua carreira como atriz, Fernanda Torres é uma escritora reconhecida. Seu romance de estreia, "Fim", vendeu mais de 200 mil cópias no Brasil e foi traduzido para sete idiomas e virou série no Globoplay. Em 2017, lançou seu segundo romance, "A Glória e Seu Cortejo de Horrores".
Podcasts e Outras Atividades: Fernanda também se aventurou no mundo dos podcasts entre eles a “Playlist da minha vida” pelo Deezer e mantém uma coluna semanal no jornal Folha de S. Paulo desde 2010, onde compartilha suas reflexões sobre diversos temas.
Vida Pessoal: Fernanda Torres é casada com o diretor Andrucha Waddington, com quem tem dois filhos, Joaquim e Antônio. Ela também é madrasta de João e Pedro, filhos de Andrucha de um relacionamento anterior.
Ao longo de sua carreira multifacetada, Fernanda Torres tem se destacado como uma das artistas mais influentes do Brasil, contribuindo significativamente para o teatro, cinema, televisão e literatura do país.
Estamos todos felizes com o prêmio, mas e depois? Vamos voltar à síndrome do vira-lata sempre valorizando o que vem de fora e menosprezando o que é nosso? Esqueceremos Fernanda, juntamente com a arte nacional e voltaremos a consumir e elogiar somente filmes, livros e produtos de outros países? Logicamente, existe arte boa também fora do Brasil, o erro está em não enxergar coisa boa aqui, o triste é aplaudir somente a arte internacional e nunca valorizar a nossa arte, feio é só enxergar os talentos brasileiros depois que um prêmio ou celebridade diz o coloca em evidência.
Acredito que o maior prêmio que poderíamos dar para a Fernanda seria colocar os livros dela na lista dos mais vendidos, colocar o podcast dela na lista dos mais ouvidos, assistir os filmes dela e compartilhar com outras pessoas, elogiar seu trabalho, sua carreira diariamente e espontaneamente.
Daqui a uma semana, um mês, um ano ainda lembraremos da Fernanda? Ainda valorizaremos nossa arte, ainda enxergaremos nossos artistas?
Francy Lima
LEITURA
O ano está começando e é aquela hora de fazer metas de leitura, sonhar com livros, se comprometer a ler mais ou avançar na lista infinita de leituras atrasadas ou simplesmente sair comprando todos os novos lançamentos porque quem ama livros nunca acha que é hora de parar.
Vou deixar abaixo a indicação de 3 livros que li e reomendo:
O sol é para todos (Harper Lee) - este livro é simplesmente encantador. Narrado por Scout, filha de Athicus, um advogado da década de 60 que vai te surpreender pela mentalidade a frente do seu tempo que vai defender um negro acusado de estuprar uma moça branca. O livro trata de temas sensíveis como racismo, preconceito, machismo, mas tem uma linguagem linda e envolvente por ser contado por uma criança.
Grande sertão: veredas (Guimarães Rosa) - este livro é um clássico da literatura nacional e apesar de ter uma linguagem densa, é extremamente encantador. Conta a história de um ex jagunço que narra suas desventuras e sua história de amor por Diadorim. Recentemente a Globo exibiu uma adaptação do livro com a história acontecendo na atualidade. Como sou apaixonada por literatura nacional e clássicos não poderia deixar de sugerir comecei a ler no final de 2024 e conclui no começo de 2025.
Água fresca para flores (Valérie Perrin)- Este livro me prendeu de um jeito! Ele é aquela leitura que simplesmente avança naturalmente. Capítulos curtos, um cenário excêntrico e muitas surpresas ao longo do caminho. Violette é zeladora do cemitério e enquanto mostra sua rotina, vai revelando segredos nada convencionais sobre sua vida e a realidade humana. Minha primeira leitura de 2025.
Tudo é rio (Carla Madeira) - Meu Deus do céu que livro é esse? Eu que amo drama, sou suspeita para falar, mas só posso dizer que chorei litros e me encantei com a escrita da autora, sem falar que a história traz tantas facetas e nuances que é impossível não se encantar. Basicamente é um triângulo amoroso, mas posso garantir que vai fugir de todas as expectativas que você tem a respeito do tema. Só leia!
Aproveita para ver a resenha de “O sol é para todos” e “Tudo é rio” no meu canal do Youtube.
Para começar o ano registrando suas leituras, que tal um caderno especial? Além de não perder os detalhes de nenhum livro você ainda vai se divertir escrevendo à mão. Clique abaixo para garantir o seu:
Aproveita para caprichar no caderno de leitura novo com canetas coloridas que vão estar sempre à mão.
E para marcar os trechos mais incríveis de suas leituras nada melhor que bons marcadores com cores sensacionais:
Boas leituras e ótimos hobbies em 2025.